sábado, 27 de fevereiro de 2010

Déjà vu...


Por vezes o passado volta, e embora os conhecidos e velhos trajes,sempre vem de uma maneira nova. Não digo que esse reencontro seja melhor ou pior, mas traz um sentimento de absurdo ou uma capa de euforia o acompanha.
Como não saber se não se está metendo os pés pelas mãos novamente? Impossível... só dá pra escutar agora a voz de Gal: "...vai sem medo de se arrepender...".
E por mais que se diga que ele é lindo, há um contraponto: me deixa burra. Sei que pra você essa é a graça do negócio. Melhor dizendo, a alma.
Se todas as luzes que se acenderam um dia pra mim brilhassem de novo, o palco estaria pequeno. Não dá pra perder o talento, alguém me confirmou isso veêmentemente, mas -e concordo inteiramnete,- perde-se o estímulo e o entusiasmo. O que bateu à minha porta significa muito disso pra mim.

(Amanda Bandeira)

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Durmo com ursos
E procuro um amor perfeito
Minha camisola é de malha vermelha
E há marcas quelóidadas no meu peito
O gosto na boca me apraz,
O sentir me corrói
O não fazer... desse preciso mais
Mas se quero
A risada
Nua
O teu apartamento
O sonho na ondulação do incenso
O silêncio
A tua pressa
Um ter intenso
E um quê
Cabelo entre os dedos
Muito mais entre...

E o atinar daqueles medos.

(Amanda Bandeira)

Ps.: Esse é mais um pra chamar de seu.

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